Depois da tua experiência nesta instituição, e a propósito do mote de DC deste semestre, identificas-te com as referências apresentadas e sentes-te inserido num contexto de juventude em marcha?
Maria Dominguez (aluna)— Acredito que nos trabalhos realizados não são tanto as referências apresentadas que acabamos por usar, porque tentamos sempre fugir do que nos apresentam e sugerem. Não queremos usar as referências que os professores disponibilizaram a todos, tentamos arranjar novas. Acho que me sinto mais identificada com as que nós criamos, porque somos nós que as escolhemos. Se eu me sinto inserida num contexto de juventude em marcha? Acho que não, sinceramente. Acho que estes últimos enunciados de DCV existem para nos fazer reflectir no facto de não sermos aquilo que se pode considerar uma juventude em marcha. Fui ver o filme “Juventude em Marcha”, do Pedro Costa, e não tem nada a ver com aquilo que eu esperava… Fiquei a pensar sobre o filme e acho que este tema existe para ser uma provocação, porque pareceu-me que nos queriam mostrar quão revolucionários os jovens eram e afinal não tinha nada a ver com isso.