Ana Rita Barbosa
Daniela Matos
Mariana Abreu
Maria Carolina Rosa
Play, pause, stop, rewind, fast-forward, copy, paste...
A juventude contemporânea nasceu num mundo onde
o conceito de velocidade
é constantemente redefinido
pelo progresso tecnológico. Esta é uma
juventude que,
não em marcha mas a passo rápido, navega no seu habitat
natural – a World Wide Web – entre todo o género de
conteúdos.
Os conteúdos disseminam-se, multiplicam-se
e sobrepõem-se numa rede vasta, criando uma cultura
vertiginosa. Reconhecemos o que se torna “viral”, mas
esquecemo-nos que os mesmos meios nos dão acesso
à mais extensa fonte de informação de sempre.
Fast Culture parte dos estereótipos acerca da nossa
geração na sua relação com a cultura. Queremos
questionar a superficialidade associada à juventude,
caracterizada por apenas se interessar por informação
de fácil acesso, que requer níveis de atenção baixos e
sem conteúdo. Porque ser "fast" não implica ser "low",
a nossa cultura é mais do que aquilo
que está à superfície.