Em The Catcher in the Rye (1951) de J. D. Salinger
temos a sensação
de que assistimos ao desenrolar
dos pensamentos do personagem principal, Holden.
Tendo por ponto de partida esta interpretação,
a reedição do livro foi construída de modo a sugerir
que Holden tivesse escrito, colado recortes de revistas
e fotografias dos seus conhecidos, à medida que
os apresentava ao leitor. O aspecto mais cinzento e
bruto pretende também ser uma referência à angústia
e alienação que vai crescendo no personagem com o
desenrolar do livro.