Qual a relação da juventude portuguesa com a política?
Enquanto jovens e membros integrantes desta “Juventude
em Marcha”, a nossa representação (ou falta dela) na
sociedade política apresentou-se-nos como um problema e como uma motivação para o trabalho. Procurámos
compreender se o aparente afastamento da nossa
geração em relação à política é resultado de uma vontade
institucional que, de certo modo, a força a tal, ou fruto de
uma juventude apática e despreocupada. Ou se é fruto de
uma realidade de nichos que impede uma participação
mais alargada. Será que o problema está na apatia dos
jovens, ou no mau funcionamento dos sistemas políticos? Estarão os jovens a afastarem-se da política, ou a máquina
política a afastar-se deles? São estas e outras perguntas
que motivaram um conjunto de entrevistas a membros
de juventudes partidárias e jovens que preferem uma
participação cívica independente.